Um destacamento da Força Aérea esteve durante um mês empenhada em missões cruciais de patrulhamento marítimo das fronteiras europeias.

Operando a partir da Base Aérea de Sigonella, Itália, 33 militares e um avião P-3C CUP+ Orion, da Esquadra 601 – “Lobos” estiveram ao serviço da Operação IRINI da Força Naval da União Europeia, denominada EUNAVFOR MED IRINI 2025, tendo como objetivo estratégico vital implementar o embargo de armas à Líbia decretado pelas Nações Unidas, monitorizando as rotas marítimas e aéreas para prevenir o fornecimento de armamento e equipamento militar a fações líbias.

Durante a missão, que terminou em 5 de novembro, o destacamento da Força Aérea realizou perto de 80 horas de voo, dedicadas ao patrulhamento marítimo procurando por contactos de interesse, como forma de contribuir para a segurança e manutenção da liberdade de navegação e combate ao tráfico de droga, armas e pessoas no Mar Mediterrâneo.

Em demonstração de reconhecimento pelo empenhamento dos militares da Força Aérea na missão, o destacamento recebeu a visita do Comandante Aéreo, Tenente-General Sérgio Pereira, entre os dias 23 e 25 de outubro.

A Esquadra 601 – "Lobos" tem desempenhado um papel insubstituível no teatro de operações internacional, reforçando o compromisso de Portugal com a segurança e a estabilidade globais, participando na Operação IRINI desde a sua criação e com regularidade, o que reflete o reconhecimento da capacidade operacional da Força Aérea em cada hora de voo realizada.

Mandatada pela União Europeia a partir de 2020, a Operação IRINI visa implementar o embargo de armas à Líbia imposto pelas Nações Unidas, tendo como foco monitorizar as rotas marítimas e aéreas para prevenir o fornecimento de armamento e equipamento militar a fações líbias, contribuindo ainda para a prevenção do tráfico ilícito de pessoas e de mercadorias.